quarta-feira, novembro 22, 2006

Agora já não têm desculpa para nos vir visitar

Caros batneirodependentes,


Finalmente, após um ano de negiciações com a google, conseguimos entrar no mapa.
Já somos gente.

Ora bem, para se dirigrirem à nossa Sede basta apanhar a rua de Leiria.

Nós estamos naquele pequeno rectângulo junto à estrada.



Fácil não é?


A Jirênssia

quinta-feira, novembro 09, 2006

E aí vão 2

Caros batneirofans,

Só hoje é que reparei, mas no passado dia 2, este vosso espaço completou 2 anos de existência.



Por isso que se apaguem as velas para comermos o bolo.

Parabéns a todos aqueles que nos visitam e participam.

Um sentido abraço por trás com bastante força.

quarta-feira, novembro 08, 2006

Ainda mais do mesmo

Ainda há ecos do passado domingo.

http://www.musica.iol.pt/noticia.php?div_id=3321&id=739418&comenta_sucesso=1

http://diariodigital.sapo.pt/disco_digital/news.asp?id_news=21601

http://cotonete.clix.pt/quiosque/noticias/body.aspx?id=32368

Um Abraço neste Ponto de Encontro

terça-feira, novembro 07, 2006

Quem espera, sempre alcança

Caríssimos,

Ao olhar para este espaço, temo que o mesmo possa ganhar contornos temáticos face aos temas que aqui são abordados.

Numa perspectiva de querer desenvolver uma plataforma especialmente dedicada ao pessoal amante das batneiras, reconheço que a maioria dos textos que aqui estão expostos são dedicados à música ou directamente a ela relacionados.

Lamento o facto, mas as como moderador deste blog penso que os artigos de temática musical aqui escritos têm para mim um significado especial, merecendo da minha uma atenção especial.
Para além disso, este espaço denomina-se como um blog sectorial e não populista e comercial, por isso estimo bem que estes dois últimos grupos se f..... .


Indo directamente ao assunto principal deste post.

Num espaço de 1 semana tive a honra e a oportunidade de ver ao vivo duas das minhas referências do espectro musical nacional e internacional. Depois do grande show de Leonel Nunes na Latada de Coimbra no dia 31, apenas tive de esperar 5 dias para ver em Lisboa no Pavilhão Atlântico uma das maiores bandas de culto do metal alternativo mundial, os TOOL.

Domingo, dia 5, fui pegar ao trabalho às 9h30 para despegar às 18h30. Fiz-me logo à estrada. Após alguma resistência à entrada de Alverca lá consegui estacionar o meu bólide num estacionamento ao lado do Atlântico. Eram 20h30, hora marcada para a actuação da banda convidada, os Mastodon.

À chegada ao Atlântico reparei nas longas filas de espera para entrar no pavilhão e ainda não sabia se conseguiria arranjar bilhete para a plateia. Lá consegui por milagre arranjar um ingresso, mas não pude escapar a 45m de espera até entrar lá dentro.

Quando entrei fui obrigado a entregar a minha máquina fotográfica mas com um golpe de esquiva, lá consegui fugir para o meio da multidão e safar-me de não poder recolher imagens nem vídeos do concerto.

Chegada a hora do espectáculo, a multidão delira com uma entrada bem poderosa ao som de Stinkfist (uma das minhas favoritas e que nunca pensei que pudesse ser a primeira), seguiu-se depois The Pot sempre a rasgar.
Reconheci quase todos os temas, mas apenas me lembro de Jambi, Roseta Stoned, Eulogy, Schism e Vicarious, o penúltimo tema o qual consegui filmá-lo quase todo e que poderá ser sacado em breve do Emule.

Foi a primeira vez que os Tool deram um concerto sem ser em clima de Festival em Portugal. Desta vez foi possível ver todo o esforço que os Tool fazem nos seus próprios eventos. Cada tema é uma história diferente. Quem vê Tool presencia um espectáculo de vídeo projectado em 4 telas gigantes nas quais são representados seres estranhos e figuras psicadélicas que ganham vida própria ao sabor do som metal, electrónico e alternativo.

Destaco deste concerto mais uma diferente imagem do líder da banda Maynard James Keenan que desta vês não trouxe chapéu de cowboy, mas uma máscara que incorporava o microfone. Também queria evidenciar Danny Carey, o baterista que em cada tema dava várias voltas aos componentes da “artilhada” bateria sempre demonstrando sincronização e rapidez na mistura dos ritmos, um autêntico artista.



Adam Jones


Foi um espectáculo para não mais esquecer e para recordar mais tarde, assim como a promessa da banda em regressar já no final do próximo Verão e com o Sol à espreita. Ficarei, de certeza à espera desse dia.

Notícias de Domingo à noite...

Caros Batneirofans...

Só hoje é que encontrei ecos daquilo que se passou Domingo passado entre as 22h05 e as 23h35 no Pavilhão Atlântico em Lisboa.

No jornal dos básicos, ou seja, no Correio da Manhã aparece um texto intitulado "A REVOLTA DOS COLARINHOS NEGROS" de Vanessa Fidalgo, que reza o seguinte:

"Filas intermináveis e ânimos exaltados quase estragaram a prometida (e cumprida) celebração prog-rock dos norte-americanos Tool, domingo à noite, no Pavilhão Atlântico, em Lisboa.
Apesar das circunstâncias e dobrado o ‘Cabo das Tormentas’ à entrada, os fãs reconciliaram-se com a vida, sob o comando de uma banda que conjuga cada vez melhor o aparato cénico com a música, tornando cada actuação uma experiência sensorial única.

Duarte Roriz
Maynard Keenan
Maynard Keenan

Mas antes do início do espectáculo, o cenário era tudo menos animador. À chegada ao Atlântico as hordas de fãs (oito mil), de negro vestidas, depararam-se com filas de extensão invulgar. O atraso no ensaio de som adiou a abertura das portas e o zelo da segurança nas revistas individuais também não contribuiu para o escoamento do público.

Com a subida ao palco da banda de apoio, os Mastodon, quem já carregava o desânimo de quase uma hora de espera começou a desesperar. Um coro espontâneo apelida os seguranças de “palhaços”. Mais à frente, uma rapariga vocifera por lhe ter sido negada a entrada com uma máquina fotográfica e um isqueiro.

No entanto, o povo é sereno – mesmo o metaleiro – e, mal se vê dentro do pavilhão, afoga as mágoas num copo de cerveja e na forte poção mágica que é a música dos Tool. À segunda canção, ‘The Pot’, já a multidão acompanha em coro o colectivo de Maynard Keenan.

A comunhão entre os fãs e o grupo (de parcas palavras) faz-se sobretudo pela intensidade do som – pesado, de arranjos rebuscados e harmonias que contrariam a lógica dos manuais – servida com um depurado jogo cénico que atinge o auge no encore.

Ao som de ‘Vicarious’ e ‘Aenima’, a projecção de imagens psicadélicas inebria os sentidos, os raios laser percorrem o público, silenciado pelo espanto e o deleite.

A rematar, Maynard dá voz ao desejo colectivo: o anúncio de um reencontro, “lá para o Verão, num sítio cheio de Sol”. Palavra de músico!
"


Apesar de ser o diário dos Básicos, louvor se deve fazer ao único jornal diário que se dignou a relatar a grande noite de TOOL em Portugal.
Um bem haja para o CM.


quinta-feira, novembro 02, 2006

O mito, NÃO. É sim o homem do GARRAFÃO.

Caros batenirodependentes,

Humildade, modéstia, disponibilidade, simpatia e sensibilidade vitivinícola são argumentos impossíveis de poder descrever uma pessoa. Apenas um ser, uma raridade, um fora de série, … um homem. Nenhum dos comuns mortais consegue reunir todos estes objectivos e partilhar com os outros de forma paternal e simplista. Esta façanha só está ao alcance daquele que um dia um voz off americano apelidou de “the one the only…”, apenas uma criatura consegue abarcanhar tais virtudes, apenas uma pessoa, somente ele, o grande LEONEL NUNES.

Todas estas palavras são poucas para descrever aquele final de Terça-Feira dia 31 de Outubro, dia em que eu e o meu comparça wERQUID, nos deslocámos a Coimbra para ver e conviver com uma das referências da MPA (Música Popular de Intervenção) do séc. XX. O jantar-convívio organizado por vários grupos universitários de Coimbra contou com a presença de uma delegação do não mais famoso Portal Pimba, na qual eu e o meu colega de resistência pertencíamos.

Na convicção de que seria um inesquecível repasto envolto e chefiado mormente por Leonel, eis que à entrada para o local da cerimónia nos deparámos com um salão repleto de universitários espalhados à boa maneira académica conimbricense (sem organização), obrigando o nosso grupo a ficar espalhado pela sala nos poucos buracos livres.



Leonel Nunes é um artista Português. Eis a prova.


Senti que algo estava errado, pensei que dificilmente poderia chegar até Nunes, que arduamente conseguiria recolher uma imagem dele. De facto esses pensamentos cedo tomavam contornos de realidade. A tristeza reinou quer em minh’alma quer no rosto de wERQUID. Nem aquele vinho branco servido a jarro de sabor amartelado nos consolara naqueles momentos. Apenas conseguíamos avistar Lenonel Nunes ao longe ladeado por algumas figuras de relevância académica quer inclusivamente do nosso amigo Tino de Rãs que foi incapaz de arranjar um lugar para todos os convidados do Portal Pimba.

Já com uns copos no bucho misturado na carne de porco à alentejana deu para ver uma pequena performance de LN ao acordeão. Tentei tirar uma foto, mas em vão, não dava para ver nada, face ao amontoado de gente que rodeava o mestre. Até que foi preciso sair do meu lugar e com coragem infiltrar-me no meio da multidão e, aí sim recolher dignas imagens de Leonel Nunes.

Sem saber, estava a conseguir algo. Pensara ter esgotado a minha sorte em conseguir tirar tais fotos, comentei com wERQUID “temos de lhe dar isto noutra altura, isto hoje tá fodido…” estava a referir-me ao presente que nós, representantes de Leiria, lhe queríamos dar em sinal de amizade, respeito e honra. Aquele pacote de 5L de tinto Josiques parecia que estaria condenado a voltar para onde o comprámos.

Findo o jantar depressa Leonel Nunes abandonou o Salão Brasil para se dirigir ao recinto da Semana do Caloiro, onde estaria a poucos minutos de dar um concerto de 1h30. Pensámos também em abandonar o local pois mais nada nos prendia lá, a não ser as porcas que jantaram ao nosso lado.

Já cá fora pudemos avistar Leonel Nunes a despedir-se de alguns estudantes que o acompanharam à saída do restaurante. Contudo alguém lhe chamou, já ele se afastava do local, fazendo-o esperar. Foi aí que eu e wERQUID arriscámos e fomos ter com ele para lhe dar o nosso presente. Apresentámo-nos e oferecemos-lhe o vinho. Leonel, como boa pessoa que é, apresentou-se e humildemente aceitou o nosso presente e me concedeu a honra de tirar uma foto junto a ele. Foi o auge.


Leonel Nunes, alegria e simplicidade em manifestação cultural.


Como se não bastasse uma hora depois lá estava ele em pleno palco a deliciar os milhares de jovens presentes no concerto. Entre penalties extraídos do seu fiel depositário de vinho tinto, o garrafão, lá se ouviram grandes êxitos como “oh marido vai-me à compra”, “o papagaio da rosa”, “o pau da roupa” e para fechar em apoteose “porque não tem talo o grelo”.

Espectáculo memorável com direito a honras académicas, pares de dança a abrilhantar a actuação e um enorme “Olé, Olé e Salta Leonel e Salta Leonel, Olé, Olé” vindo do público ao qual Nunes não correspondeu pelo facto de os mais de 3 Litros de tinto e os vários copos antecedentes já causarem algum efeito na sua compreensão.



Leonel Nunes, a técnica no manusemanto do mais fiel amigo do Homem

Fica assim a imagem do Homem, do Órgão, da Alegria e … do Garrafão.
Gentilmente,
d'A Girênçia

PS1: LN para quando a vinda a Leiria. O espectáculo que falta.
PS2: Foram recolhidas várias fotos quer do Jantar, quer do concerto e também alguns videoclips do mesmo. Estes estarão brevemente disponíveis quer no Emule, quer solicitação via comentário a este post.