Longe, mas presente...
Caríssimos,
imbuído em tristeza profunda por nao conseguir arranjar bilhete para assistir ao último dia do Rock in Rio na edição que me pareceu ser mais coerente com o próprio nome do evento, apesar de ainda hoje considerar um festival de alguns no qual encaixaria perfeitamente o nome de Pop in Rio ou SambaPop in Rio.
Mas pegando nas minhas primeiras palavras gostaria de aqui exprimir a minha desilusão por nao poder assistir in loco ao último dia fundamentalmente para ver as grandes performances de Kaiser Chiefs e Muse.
Vi pela net as suas actuações e nao fiquei supreendido com a crítica positiva pois conheço muito bem a discografia de ambos e tive, inclusivamente o previlégio de ver ao vivo a primeira actuação de Muse em Portugal ha quase uma década atrás.
E por isso a minha tristeza por nao poder lá estar para ver duas grandes actuações.
E também para evocar a minha homenagem aos dois colectivos britênicos deixo-vos aqui com a única crítica que li até agora que assenta em conhecimento próprio de causa de alguém que nao comenta aquilo que nunca ouviu ou que desconhece. O meu bem-haja a Ana Tomás do Cotonete que escreveu no seu artigo aquilo que resume aquilo que gostaria de rever outra vez e que terei de esperar por outras oportunidades, os Muse.
"Há bandas que nunca dão maus concertos mesmo deixando no ar a sensação de que faltou qualquer coisa. Os Muse são dessas bandas. São brilhantes no que fazem e têm no seu líder um virtuoso no domínio da guitarra e não só, dispensando mesmo grandes diálogos com o público. Mas se é de grande profissionalismo que se fazem grupos assim, também é bom ver dentro disso o toque humano. E hoje os Muse foram excessivamente profissionais, mesmo dando um grande concerto e tentando condensar no, de certa forma, limitado espaço de programa que lhe tinha sido destinado a resposta à compreensível expectativa criada face a uma banda que, merecidamente, poderia ter sido cabeça-de-cartaz."
Quanto aos Kaiser Chiefs deram "um concerto inteligente, com os êxitos bem divididos ao longo do alinhamento e pleno de entrega e energia".
Mais uma prova de que estou triste por nao ter la estado.
Crítica à actuação dos Muse
Crítica à actuação dos Kaiser Chiefs