segunda-feira, março 26, 2007

Dá que pensar, dá...

Caros amigos batneirofans desta talocha que é a vida,

hoje trago-vos mais uma pequena pérola retirada desse grande periódico local "O Portomosense" publicação dedicada e orientada aos mais variados assuntos occorentes em Porto de Mós, essa grande localidade.

Este artigo é assinado pelo Senhor Presidente da Câmara Municipal de Porto de Mós, João Salgueiro. Esse mesmo. Aquele indivíduo que na semana seguinte à sua vitória nas eleições autárquicas de 2006 foi motivo de notícia na sua TVI por ter cumprido a promessa de ir a Fátima a pé caso ganhasse o escrutínio concelhio. E lá apareceu ele rodeado por não mais de uma dezena de jovens (que hoje devem ser certamente funcionários públicos com belos vencimentos) a cantarem esse grande grito de guerra “Ninguém pára o Salgueiro; Ninguém pára o Salgueiro; Ninguém pára o Salgueiro, olé olé!!!”.

Cá para mim a letra da música devia ser alterada para “Ninguém esgalha o Salgueiro; Ninguém esgalha o Salgueiro; Ninguém esgalha o Salgueiro, olé ô!!!”.

Depois da celebração Salgueiro passou a ter mais responsabilidades em mãos como a resolução dos gravíssimos problemas e os desafios de Porto de Mós. E como o povo quer ver o trabalho feito, Salgueiro não pode passar o tempo somente a assinar despachos fechado no seu gabinete. É necessário que os portomosenses vejam que o homem tem uma vida de cão cheia de trabalho dentro e fora da câmara.

Salgueiro como dirigente superior tem de mostrar que para além dessa vida de cão que é entrar ao serviço ás 10h30 da e sair às 15h e pelo meio ter de assinar inúmeros papéis e visitar (ou passear) até ás obras da câmara municipal, tem ainda tempo para escrever artigos de opinião embuídos sempre de um sentido crítico e intelectual.

Tal como este texto. Reparem como Salgueiro andava com trabalho até à ponta dos cabelos e que tinha de entregar este texto sem demora até dia 8. Digo isto pois este texto texto deve ter sido escrito já madrugada dentro tendo em conta os repetidos erros ortográficos deste artigo. Todos nós sabemos que os advérbios de modo não são acentuados, menos João Salgueiro.

Quer dizer, ele deve saber, agora o seu acessor de imprensa ou a pessoa que escreveu este texto assinado aqui pelo presidente de câmara não deve saber. E depois quem fica mal visto é o presidente. Será que foi um dos gajos que foi a pé com ele a Fátima da outra vez que escreveu este texto? Bem eles tinham cara de 27 anos mas com o 12º incompleto. Mas hoje devem ser tratados como doutores na Câmara.

Falando a sério (só desta vez) este texto é o espelho das autarquias deste país de doutores e engenheiros.


Abrassos por tráz

quinta-feira, março 15, 2007

Mas porquê? Alguém me pode explicar sachavore?

Caros proficcionais deste vício técnico-profissional que é a batneirodependência,

ando desertinho para apanhar um casal de velhos ou um camionista daqueles que andam com a camisa aberta, de bigode e com barriga de 17 meses de gravidez. Não é que eu seja velhófilo ou contra os posters de gajas nuas dos anos 80 afixados nas cabines do camions.

É que estas duas franjas da sociedade portuguesa contemporâneo-atrasada andam-me a perseguir no sentido contrário da expressão. Perceberam esta frase? É que já não vejo putedo há mais de 24 horas e o organismo ressente-se disso.

Ora bem isto significa o seguinte: os velhadas e os camionistas são todos iguais pois todos eles aparecem-nos à frente somente nas alturas em que estamos atrasados para chegar a algum lado, quando estamos à rasca para expelir OANI's (Objectos Acastanhados Não Identificados) ou para vazar a bexiga.

Quando estou em viajem e com alguma pressa em chegar ao destino tento evitar os acessos principais pois toda a gente os escolhe para circular. Toda a gente menos os camionistas e os velhadas nos Ape 50's e Papa Reformas (aixam, microcar e semelhantes).

Estas duas espécies não escolhem nem os principais acessos, nem os secundários nem mesmo os troços de pinhal por onde só os carros-cama nocturnos circulam. Eles escolhem-me apenas. Por onde quer que eu circule eles antecipam-se para ficarem à minha frente a circular a 45Km/h de forma a que eu não os consiga ultrapassar. E quando há uma brecha para ultrapassar, lá vem em sentido contrário a bela da Toyota Hyace ou Dyna carregada de velhadas que vão do lar para o centro de reaibilitação ou para o hospital a 90 km/h.

Porquê? Porque é que esta gente so anda a velocidade normal quando circula em sito contrário a mim? Porque é que num espaço de 20min. quando eu tenho de passar na mesma estrada nos dois sentidos eu só apanho estes seres da estrada à minha frente e ninguém em sentido contrário?

É pá se for uma carrinha das obras cheia de material para descarregar ou uma carrinha com uma batneira lá dentro eu sou até capaz de a escoltar até à obra. Agora os velhadas, esses ausóniodependentes, já me basta aturá-los ao fim-de-semana. Espero lá chegar mas andarei de bicicleta, isso caso a minha próstata me deixe.

Abraços por trás a todos vós e um bem-haja a quem nos visita.

quarta-feira, março 14, 2007

heina pá, não pode ser...

caríssimos,

então não foi que um destes dias fui a passar por uma das pontes que atravessa o rio lis na cidade de leiria e deitei a minha vista para o leito do rio e tal foi o meu espanto quando reparei num cardume de peixes a nadar nas águas mais ou menos claras do rio.

Mas como pode ser possível? Deveria la estar algumas alheiras semi-dissolvidas provenientes de alguma fábrica ou até mesmo umas cabeças de leitão dos talhos da cidade. Mas NÃO. Eram mesmo peixes vivos. Será que a merda nesta cidade já é algo tão popular que ganhou vida e forma próprias?

Devo ter visto mal. É que saio de casa todos os dias ás 8h15 da madrugada e o meu cérebro só consegue acordar quando passo por uma porca (ñ no sentido suinícula)... É um crime.

Ajudem-me....