quinta-feira, março 15, 2007

Mas porquê? Alguém me pode explicar sachavore?

Caros proficcionais deste vício técnico-profissional que é a batneirodependência,

ando desertinho para apanhar um casal de velhos ou um camionista daqueles que andam com a camisa aberta, de bigode e com barriga de 17 meses de gravidez. Não é que eu seja velhófilo ou contra os posters de gajas nuas dos anos 80 afixados nas cabines do camions.

É que estas duas franjas da sociedade portuguesa contemporâneo-atrasada andam-me a perseguir no sentido contrário da expressão. Perceberam esta frase? É que já não vejo putedo há mais de 24 horas e o organismo ressente-se disso.

Ora bem isto significa o seguinte: os velhadas e os camionistas são todos iguais pois todos eles aparecem-nos à frente somente nas alturas em que estamos atrasados para chegar a algum lado, quando estamos à rasca para expelir OANI's (Objectos Acastanhados Não Identificados) ou para vazar a bexiga.

Quando estou em viajem e com alguma pressa em chegar ao destino tento evitar os acessos principais pois toda a gente os escolhe para circular. Toda a gente menos os camionistas e os velhadas nos Ape 50's e Papa Reformas (aixam, microcar e semelhantes).

Estas duas espécies não escolhem nem os principais acessos, nem os secundários nem mesmo os troços de pinhal por onde só os carros-cama nocturnos circulam. Eles escolhem-me apenas. Por onde quer que eu circule eles antecipam-se para ficarem à minha frente a circular a 45Km/h de forma a que eu não os consiga ultrapassar. E quando há uma brecha para ultrapassar, lá vem em sentido contrário a bela da Toyota Hyace ou Dyna carregada de velhadas que vão do lar para o centro de reaibilitação ou para o hospital a 90 km/h.

Porquê? Porque é que esta gente so anda a velocidade normal quando circula em sito contrário a mim? Porque é que num espaço de 20min. quando eu tenho de passar na mesma estrada nos dois sentidos eu só apanho estes seres da estrada à minha frente e ninguém em sentido contrário?

É pá se for uma carrinha das obras cheia de material para descarregar ou uma carrinha com uma batneira lá dentro eu sou até capaz de a escoltar até à obra. Agora os velhadas, esses ausóniodependentes, já me basta aturá-los ao fim-de-semana. Espero lá chegar mas andarei de bicicleta, isso caso a minha próstata me deixe.

Abraços por trás a todos vós e um bem-haja a quem nos visita.