terça-feira, julho 17, 2007

Ja fui ao DÓRIUS e gostei IMENSO...

Caríssimos batneiroprofessionalworkers&fans,

há já algum tempo que não punha aqui os côtos por falta de conteúdos para aqui os confessar e também por falta de pachorra.
Ora isto vem provar que ultimamente ao meu redor muita pouca coisa tem passado e desse modo este vosso espaço esteve ao completo abandono.


Até ao dia em que uma voz me gritou,
e uma luz me guiou,
no início desconfiei,
mas reparei...
foi um monte de merda que pisei.


lembrei-me. poesia de merda... Adiante

Até que no passado sábado decidi ir experimentar uma coisa diferente. Algo oposto aquilo que tenho lidado ultimamente. Quis ir reviver momentos antigos, um pouco secretos. Muita gente repudia isso, pois lá está nunca experimentaram.

Mas como já experimentei no passado este tipo de momentos e gostei, decidi revivê-los agora.
Mas aonde? Os locais por onde passava tais momentos já encerraram há muito tempo.
Alguém me falou no DÓRIUS, um bar numa pequena e sinistra paralela da rua direita em Leiria.
Eu nem hesitei e na primeira vez que fui a Leiria à noite fui ao DÓRIUS.
Levei um amigo meu. Eu estava um pouco ansioso, mas a companhia até nem era má e deu para me descontrair enquanto nos aproximava-mos do DÓRIUS.

Ao entrar no DÓRIUS alguém me chama da rua: "Desculpe lá, tem aqui o seu cartão."
Pois foi, tinha-me esquecido de receber o cartão de consumo da jovem que estava à entrada conversando com uns tipos. Estava a ler o placard afixado à entrada a dizer que se pagaria 75€. Ao receber o cartão de consumo perguntei à jovem se o consumo era de 75€. "Não, são 3€. A perda do cartão é que custa 75€." Teorias....
Estando finalmente no interior do DÓRIUS o som ambiente invade-me o espírito sem que isso me fizesse descodificar quem interpretava tal som.

Sentámo-nos na única mesa disponível a apreciar o interior do DÓRUIS. Local discreto e simples. Um pouco escuro, mas dado à temática do próprio bar facilmente se apercebia de tal. A jovem que nos deu o cartão de consumo rapidamente se dirigiu a nós perguntando o que queríamos tomar. Rapariga simpática. Juntamento com outra jovem ao balcão, ambas fortezinhas pareciam ser as responsáveis pelo espaço. Mas não.

Logo reparei que uma outra jovem estava a por som. Reparámos desde logo que o som estava com alguma distorção algo que se compreedia ao olhar para as colunas da aparelhagem de 100€ comprada na Worten. Essa tal jovem, entretanto, chega perto de nós e pergunta-nos se estávamos a gostar do som. Respondemos que sim, apesar de alguma distorção que emanava daquela coluna de 45 wats afixada no pilar por cima de nós. Ela logo reparou na deficiência do som. Por isso tal incurssão junto da nossa mesa para ter algum feedback.

Constatado tal facto por ela e por nós, decidi fazer-lhe uma pergunta. "O que é isto?"
Normalmente nestas circunstâncias esta pergunta refere-se a que Banda está a ser reproduzida por tal leitor de cds. Mas a jovem assim não entendeu e repondeu-me "É pá não sei. Isto cd não é meu. É daquele meu colega. Sei que isto é Black Metal, mas eu vou ali perguntar-lhe."
E nunca mais voltou para conferir tal informação.

De qualquer maneira aquilo ao início pareceia-me Dimmu Borgir mas devido à distorção dos agudos nao dava para perceber bem. Uma música consegui descodificar "Don´t Feel the Reaper" dos Blue Oyster Cult. Não confundir com o Blue Oyster Bar, aquele bar de paneleiros do filme Academia de Polícia. Podia parecer, no entanto, ser uma coincidência, estarmos no DÓRIUS a ouvir um som de uma banda com um nome parecido ao de um bar gay criado para um filme de polícias. Existe aqui algo que se interliga: Polícias, cacetetes de polícia, paneleiragem, Blue Osyter Bar, Blue Oyster Club, DÓRIUS...

Mas rapidamente o som voltou à normalidade, tendo em consideração a temática do DÓRIUS. Continuou som grandes malhas de variados estilos de Metal. Aliás os metaleiros que nessa noite lá estavam quase nem deram por tal descrepância musico-estilistica.
E assim a noite continuou acompanhada pelo espírito metal sempre embuído por todas aquelas almas presentes naquele bar.

Que saudades já tinha de ir aos bares de metalada que haviam aqui na zona. Lembro-me de ir à Marinha Grande a uma tasca que já fechou e que também só passava metalada. Ultimamente não tenho ido a locais desse género pois não tenho conhecimento que existam por aí. Sei que o bar Cinema Paraíso ali numa transversal entre a rua direita e a Praça Rodrigues Lobo é muito dado a um estilo mais esquerdista/metalóide. E ás vezes vou lá ouvir umas malhas.
Até que me disseram que o antigo DÓRIUS agora era um bar de metaleiros. Bem eu não sou metaleiro mas ás vezes oiço metal e gosto de ir a esses locais pois ninguém te julga por aquilo que és ou não. Aliás aquilo já não se chama DÓRIUS tem um outro nome que estava escrito na porta mas não consegui decifrar. É qualquer coisa CLUB, mas os cartões de consumo aida são do antigo DÓRIUS.

De qualquer maneira aquilo é um bar de ambiente virado para o metal music. Eu fui lá e gostei. E voltarei lá, apesar dos 3€ e consumo. Um pouco exagerado para o espaço...

PS: ehehe. Se por acaso aquilo ainda fosse um bar gay, tinha de confiar na resistência das minhas calças, dassssssssss!!!!!!!! Eu confio nas calças.