terça-feira, novembro 07, 2006

Quem espera, sempre alcança

Caríssimos,

Ao olhar para este espaço, temo que o mesmo possa ganhar contornos temáticos face aos temas que aqui são abordados.

Numa perspectiva de querer desenvolver uma plataforma especialmente dedicada ao pessoal amante das batneiras, reconheço que a maioria dos textos que aqui estão expostos são dedicados à música ou directamente a ela relacionados.

Lamento o facto, mas as como moderador deste blog penso que os artigos de temática musical aqui escritos têm para mim um significado especial, merecendo da minha uma atenção especial.
Para além disso, este espaço denomina-se como um blog sectorial e não populista e comercial, por isso estimo bem que estes dois últimos grupos se f..... .


Indo directamente ao assunto principal deste post.

Num espaço de 1 semana tive a honra e a oportunidade de ver ao vivo duas das minhas referências do espectro musical nacional e internacional. Depois do grande show de Leonel Nunes na Latada de Coimbra no dia 31, apenas tive de esperar 5 dias para ver em Lisboa no Pavilhão Atlântico uma das maiores bandas de culto do metal alternativo mundial, os TOOL.

Domingo, dia 5, fui pegar ao trabalho às 9h30 para despegar às 18h30. Fiz-me logo à estrada. Após alguma resistência à entrada de Alverca lá consegui estacionar o meu bólide num estacionamento ao lado do Atlântico. Eram 20h30, hora marcada para a actuação da banda convidada, os Mastodon.

À chegada ao Atlântico reparei nas longas filas de espera para entrar no pavilhão e ainda não sabia se conseguiria arranjar bilhete para a plateia. Lá consegui por milagre arranjar um ingresso, mas não pude escapar a 45m de espera até entrar lá dentro.

Quando entrei fui obrigado a entregar a minha máquina fotográfica mas com um golpe de esquiva, lá consegui fugir para o meio da multidão e safar-me de não poder recolher imagens nem vídeos do concerto.

Chegada a hora do espectáculo, a multidão delira com uma entrada bem poderosa ao som de Stinkfist (uma das minhas favoritas e que nunca pensei que pudesse ser a primeira), seguiu-se depois The Pot sempre a rasgar.
Reconheci quase todos os temas, mas apenas me lembro de Jambi, Roseta Stoned, Eulogy, Schism e Vicarious, o penúltimo tema o qual consegui filmá-lo quase todo e que poderá ser sacado em breve do Emule.

Foi a primeira vez que os Tool deram um concerto sem ser em clima de Festival em Portugal. Desta vez foi possível ver todo o esforço que os Tool fazem nos seus próprios eventos. Cada tema é uma história diferente. Quem vê Tool presencia um espectáculo de vídeo projectado em 4 telas gigantes nas quais são representados seres estranhos e figuras psicadélicas que ganham vida própria ao sabor do som metal, electrónico e alternativo.

Destaco deste concerto mais uma diferente imagem do líder da banda Maynard James Keenan que desta vês não trouxe chapéu de cowboy, mas uma máscara que incorporava o microfone. Também queria evidenciar Danny Carey, o baterista que em cada tema dava várias voltas aos componentes da “artilhada” bateria sempre demonstrando sincronização e rapidez na mistura dos ritmos, um autêntico artista.



Adam Jones


Foi um espectáculo para não mais esquecer e para recordar mais tarde, assim como a promessa da banda em regressar já no final do próximo Verão e com o Sol à espreita. Ficarei, de certeza à espera desse dia.