Ano Novo, Vida Nova!!!

Pedreiragem, chapisco fans e restantes batneirodependentes,
em primeiro lugar, o vosso blog deseja-vos um feliz ano novo, cheio de massa para fazer e muitas horas ao volante da batneira. Nesta altura do ano, ainda andamos a fermentar das garrafas de litro e meio de Sagres que virámos para o bucho na passagem de ano, por isso é normal que as médias que bebemos ás 10 da manhã não aqueçam ainda o suficiente. Mas de tristezas está o mundo cheio e convém olhar em frente e pensar no futuro. É importante que sigamos à risca o velho ditado “Ano novo, vida nova”.

E no panorama das obras públicas é importante que começamos bem o novo ano, por isso, como este espaço é também um instrumento de reivindicação, a Comunidade Produtora de Massa 3 por 1 queria apelar ás autoridades públicas para a renovação da frota de batneiras que neste momento é tecnologicamente avançada para as capacidades motoras dos nossos associados. Gostáramos de deixar aqui registado que as batneiras com que diariamente labutamos necessitam de ser trocadas. A Comunidade tem recebido queixas dos seus associados pelo facto de as batneiras começarem a funcionar à primeira, carregando num simples botão. “Mas que mariquisse é esta, bolas?” – questionam os inúmeros trolhas e choféres (choffeurs) de batneiras que ultimamente têm recorrido aos nossos serviços. (ATENÇÃO: as palavras “mariquisse” e “bolas” estão a substituir palavras iniciadas pelas letras panel******* e fod****)

Nós , Comunidade Produtora de Massa 3 por 1, também questionamos o Estado - Onde é que está a preservação dos hábitos dos nossos associados?, Desde quando é que se usam Bateniras de ignição automática? Porque é que nos retiraram as Batneiras de ignição à manivela?
São estas questões que o Estado, enquanto subsidiário das obras em que actuamos, tem a obrigação de nos responder. Não percebemos porque razão nos retiraram as batneiras de ignição manual. Desde então os nossos associados deixaram de dar à manivela para pôr a abençoada deusa da mistura de massa a funcionar. Deixaram de esfolar os seus braços logo de manhanzinha enquanto davam à manivela. Deixaram de ter um desenvolvimento muscular no braço direito, passando agora a exercitar esse braço através da excitação genital. E o pior de toda esta situação é que a falta de exercitação muscular matinal, proveniente da inexistência de ignições de manivela nas batneiras, impede todos os nossos associados de vestir a única camisa de alças que têm e que vestiam todos os dias, incluído domingos à tarde e dias de frio.
É óbvio que o problema das batneiras com ignição automática está a causar graves prejuízos sentimentais (SIM, porque o trolha e o servente têm sentimentos e sofrem com toda esta situação) e físicos. Este sofrimento já se lastrou ás suas famílias e principalmente ás fábricas de têxteis que deixaram de vender camisas de alças.

Os nossos direitos não podem ser enxuvalhados pelo Governo.

É urgente a renovação da frota de batneiras nas obras públicas. Se esta situação não for resolvida a curto prazo, os nossos associados irão usar outras formas de protesto como a produção de massa à mão, feita no chão, em cima de uma tampa de um bidôn (bidão) e misturado à inchada. Ou então procederemos a uma greve geral. Neste caso contaremos com o apoio da “Taberna Copo de Três” e reivindicaremos os nosso direitos ao som do lema “Batneiras à manivela ou os serventes vão de vela”.
Esperemos que o Estado nos oiça e apelamos a todos os nossos associados para se solidarizarem.